Agustina, na primeira pessoa, conta uma visita à casa de família, no Douro, fechada, nesse tempo. Tinha 17 anos, o espírito curioso, atento aos sinais que uma casa cheia de sombras de vidas passadas lhe transmitia. E eram também como sombras, tristes, os cantos dos homens nos saibramentos, que revolviam a terra.
(Agustina Bessa-Luís, Histórias de Fantasmas, Diário Popular, 1968 – Ensaios e Artigos, Vol. I)
Seleção de textos e orientação expressiva: Mónica Baldaque
Voz/interpretação: Inês Pinheiro Torres
Som/música: Miguel Amorim
Colaboração do Teatro Universitário do Porto
Às vezes Agustina perdia a paciência. E o seu olhar reflexivo e complacente sobre a cidade e os seus habitantes encontrava uma razão para...
A Póvoa foi um dos lugares da bela infância de Agustina. Depois, já mais tarde, foi o lugar de encontro com a tertúlia literária...
Neste pequeno conto, Agustina coloca na conversa de três amigos, que se encontram num café, uma reflexão irónica sobre a Casa da Música. Enumeradas...