Agustina, na primeira pessoa, conta uma visita à casa de família, no Douro, fechada, nesse tempo. Tinha 17 anos, o espírito curioso, atento aos sinais que uma casa cheia de sombras de vidas passadas lhe transmitia. E eram também como sombras, tristes, os cantos dos homens nos saibramentos, que revolviam a terra.
(Agustina Bessa-Luís, Histórias de Fantasmas, Diário Popular, 1968 – Ensaios e Artigos, Vol. I)
Seleção de textos e orientação expressiva: Mónica Baldaque
Voz/interpretação: Inês Pinheiro Torres
Som/música: Miguel Amorim
Colaboração do Teatro Universitário do Porto
Se não tivesse conhecido a Senhora Clarinha, na sua lojeca repleta de coisas prestáveis e imprestáveis, no alto de Fontelas, com uma vista sublime...
Esta é uma belíssima crónica em que Agustina nos conta um regresso ao seu país, numa linguagem poética, melancólica, e ao mesmo tempo firme,...
Publica-se este episódio no dia 15 de outubro de 2022, em ligação com as comemorações do centenário do nascimento de Agustina Bessa-Luís. A Mãe...