Crónica escrita para o Diário Popular, e publicada no dia 1 de fevereiro de 1968.
Agustina estava atenta às pequenas histórias da cidade, e retinha-as numa linguagem que não era de simples notícia, mas onde o prazer de contar nos convida a participar delas.
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Música – excertos de :
Igor Stravinsky, Supplications de l’Oiseau de feu (de L’Oiseau de feu, transcrição para piano).
Sequência MIDI de Segundo G. Yogore, http://www.kunstderfuge.com
Às vezes Agustina perdia a paciência. E o seu olhar reflexivo e complacente sobre a cidade e os seus habitantes encontrava uma razão para...
Perguntam-me por que razão Agustina está escrito em letra mais pequena*. – Porque é um murmúrio – respondo. – Porque é um tempo de...
Agustina, neste ano de 1967 morava ainda na rua da Restauração (Porto), e mudaria de casa dois meses depois para Garcia de Orta (Marechal...