Chega a primavera, e Agustina deixa os livros, sai de casa e vai ao jardim, ao seu jardim do Gólgota. Vê que nasceram os narcisos, as rosas cor de sangue e as belas magnólias. Diz, como o escritor Mishima, que o jardim é como um inferno em equilíbrio – esse jardim melancólico, onde nada se aprende, nem poesia, nem botânica.
--------------------------------
Música – excertos de:
“Ajikan” e “Itsuki no komori uta”, Kofu KIkusui, Noriko Noada, Yayoi Nishimura, Musique traditionnelle du Japon, Vogue CLVLX. 326; “Lachrimae Antiquae”, de John Dowland, por Julian Bream, Dances of Dowland, Julian Bream Edition, Vol. 3, BMG Classics, 09026-61586-2.
Esta é uma história com humor que Agustina escreveu para um amigo que vivia na Dinamarca. Aqui, chama-lhe Claus, mas era Jorge. Uma pequena...
A Póvoa foi um dos lugares da bela infância de Agustina. Depois, já mais tarde, foi o lugar de encontro com a tertúlia literária...
Crónica escrita para o Diário Popular, publicada no dia 27 de janeiro de 1966. Agustina, habitual frequentadora das ruas do Porto, capta magistralmente o...