Perguntam-me por que razão Agustina está escrito em letra mais pequena*.
– Porque é um murmúrio – respondo. – Porque é um tempo de cumplicidade que não quero espalhar aos quatro ventos. Como se fosse o estojo de um colar de safiras azuis, que se abre devagar e dali se soltam gratas lembranças de celebrações e gestos elegantes.
*Em Mónica Baldaque, Sapatos de Corda – Agustina, Relógio D’Água, 2020, de onde é retirado este episódio do podcast.
_____________________________________________
Música/sons:
Debussy, Pagodes (de Estampes) e Mozart, excerto da Sonata para Piano n.º 10 em dó maior, KV 330, sequências MIDI de Š Katsuhiro Oguri, http://www.kunstderfuge.com/
Virgílio Oliveira, excertos de Rio Douro/Douro River, vol. 1 (2012) e Picos de Urbion, the source of the Duero (2014), Green Field Recordings
As Vanegas é um pequeno conto com notas autobiográficas e todo o ambiente em que se passa é familiar a Agustina – é o...
Agustina dialogo com Camilo, o seu interlocutor preferido, dissecado em muitas páginas da autora. Imagina aqui como se comportaria Camilo com Dostoiévski. -------------------------------- Música...
Agustina, uma profunda conhecedora da moda, discorre aqui sobre o costureiro Armani, sobre o seu processo criativo. Não é um costureiro, diz Agustina, é...